quinta-feira, 4 de junho de 2009

Eba! Viva o Gestar. Temos o profe Mau.


Quando tive notícias de que iria fazer um curso, logo pensei: Ah, não! De novo esses cursos chatos e sem sentido. Sempre com psicopedagogos (que me perdoem os que não agem assim) pensando que os alunos ficam quietinhos, bonitinhos nos esperando para ensiná-los.

Surpresa a minha foi perceber que o Gestar era diferente, atendia a outros propósitos.

Meu professor foi a parte mais feliz desse curso. Dedicado, alegre, dinâmico, preocupado com a realidade das escolas e consciente da situação dos alunos, o profe Mau foi, para mim, tudo que eu imagino e quero ser para meus alunos. Ele me devolveu a esperança e a motivação para continuar acreditando no trabalho que eu realizo.

O profe Mau foi apresentando as idéias do projeto aos poucos, com paciência, percebendo a ansiedade que eu e os outros apresentávamos. No início, as coisas ficaram confusas. Todos queriam saber como seria realizado o Gestar em seus municípios e acabavam esquecendo de ver o que seria apresentado e discutido nas aulas, com o que trabalharíamos.

As dinâmicas e os vídeos socializados nos levavam sempre para a prática em sala de aula e, a partir disso, íamos percebendo que compartilhávamos problemas, anseios, sonhos e até mesmo desejos...

Percebemos, também, que o principal é ter vontade e disposição para mudar e melhorar e coragem para fazer isso. Dificuldades sempre vão surgir, o importante é não desistir diante do primeiro obstáculo.

No final dessa etapa do curso, compreendemos que o primeiro passo a ser dado, para a mudança, havia sido lançado e que dali para frente caberia a cada um cultivar sua semente.

Ao final também percebemos a nossa grande sorte com o professor que tabalhou com o nosso grupo. Enquanto os outros reclamavam, nós, felizes, ríamos bastante durante as aulas e curtíamos muito a vantagem de sermos professores. Ouvíamos reclamações dos outros formadores, mas só podíamos falar de bem do nosso. Por isso, oh golpe de sorte! Eh, viva o profe Mau! Que venham as próximas oficinas.

Engraçado, e eu que pensei que ia ter de fazer força para me concentrar no curso...

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